sábado, 2 de novembro de 2019

As Armas da Nossa Milícia



Havia um grupo em Corinto que adorava menosprezar o apóstolo Paulo. Ao defender seu apostolado, ele declarou àqueles crentes:


«Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne» (II Coríntios 10: 3).

Embora o apóstolo ainda tivesse uma natureza carnal como os outros, ele não travava uma guerra com armas dessa natureza:

«Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas» (v. 4).



HÁ UMA GUERRA EM CURSO
Muitos crentes parecem não perceber que o cristão está envolvido numa guerra, mas as palavras de Paulo a Timóteo são suficientemente claras:

«Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia» (I Timóteo 1:18).

E:
«Milita a boa milícia da fé…» (l Timóteo 6:12).

E:
Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo» (II Timóteo 2: 3).

Para os Efésios, ele escreveu:

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus» (Efésios 6:11).

Porque uma "armadura"? Porque uma batalha, uma guerra! Mas não se trata de uma guerra física contra pessoas com balas, bombas, mísseis, tanques ou organização política. Pelo contrário, é uma guerra espiritual contra forças espirituais sobrenaturais:

«Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais» (Efésios 6:12).

Como nossa guerra hoje está mais no plano espiritual do que físico, muitos supõem erroneamente que não é real. Nada poderia estar mais longe da verdade que isso!

Os crentes continuam às guerrinhas com as coisas mundanas, circunstanciais, por igrejas locais, crentes contra crentes por causa de temas ligados a coisas deste mundo (Colossenses 2: 16-23), e estão a passar ao largo da verdadeira batalha e perderam a visão dos verdadeiros inimigos! Esta ausência de verdadeira guerra e de travar as verdadeiras batalhas só os desqualifica para a herança e os priva do prémio que lhes estaria reservado, a coroa! Mostram que não estão aptos para a batalha que se avizinha, a batalha final e a sua herança irá para os “heróis”, à semelhança de Caleb em Israel (Josué 14-15). Não há verdadeira noção dos inimigos e da batalha que temos de travas e que vamos experimentando neste mundo! Infelizmente, ainda, muitos ditos crentes têm feito a obra do inimigo, como Acan, em Israel, comprometendo a vitória de muitos outros! Cada um assumirá as consequências das suas próprias decisões.




A BOCA DO LEÃO
O Salmo 22 faz uma descrição profética íntima dos eventos que cercam a crucificação de nosso Senhor. O grito do Senhor angustiado em Mateus 27: 46 é uma citação do Salmo 22: 1, e sem dúvida as palavras dos versículos 1-22 estavam nos lábios e no Seu coração quando Ele o derramou ao Pai! Aquela descrição faz uma exposição detalhada da experiência do Senhor quando comparada com os relatos do Evangelho, mas observe especialmente os versículos 16-21:

«Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam. Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica. Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada e a minha predileta, da força do cão. SALVA-ME DA BOCA DO LEÃO; sim, ouve-me desde as pontas dos unicórnios»


O "leão" nesta passagem é facilmente identificável, pois Pedro declara:

«Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em redor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar» (I Pedro 5: 8).

Na cruz, nosso Senhor estava, por assim dizer, em combate corpo a corpo com Satanás. Tendo total confiança no Pai, Ele disse-lhe: "Vamos ficar juntos", desafiando o príncipe das trevas com ousadia:

«Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim» (Isaías 50: 8).

E qual foi o resultado desse feroz combate espiritual? Paulo nos dá a resposta em Colossenses 2:15:

«E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo (ou seja, na cruz)».

[ Por isso é que o Senhor, agora, com a Sua vitória e glorificação, assumiu toda a plenitude da divindade, bem como a cabeça de todo o principado e potestade (a liderança de todos os domínios e autoridades celestiais), assentando-se no Trono do Pai:

« (a) Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. (b) E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade» (vs. 9-10).]

[Nota do tradutor e editor]

Mas, embora Satanás tenha sido derrotado, a sentença da desgraça ainda não foi executada historicamente. [A vitória do Senhor sobre estas hostes foi só uma demonstração de força (Efésios 1:16-21), como garantia de que o que está previsto por Deus e desde antes da fundação do mundo para a Igreja “Corpo de Cristo” será realizado]. (1) Neste entretanto, Deus interrompeu o programa profético por um tempo e, em seu lugar, introduziu o programa da Igreja “Corpo de Cristo” assente na dispensação da graça. Portanto, ainda é necessário envolver esse inimigo pavoroso. O apóstolo Paulo disse:

«Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus: o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos» (Colossenses 1: 24-26).

Assim, Paulo suportou os sofrimentos da contínua rejeição de nosso Senhor, a fim de que a verdade do mistério se tornasse conhecida. Perto do final de seu ministério, ele escreveu a Timóteo sobre isso:

«Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão» (II Tim. 4:17) (2).

Hoje nós, como Paulo, estamos envolvidos em uma luta espiritual com as forças do mal - forças sobrenaturais que operam no reino das trevas espirituais. Como isso deve nos impedir de dobrar as mãos e "relaxar"!



AS NOSSAS ARMAS

É um grande encorajamento saber que nosso Senhor não nos colocou na batalha sem nos prover dos recursos adequados para lutar. Mas lembre-se: “as armas da nossa guerra não são carnais”. Paulo não dependia de meios humanos para se recomendar ou ganhar “domínio” para o seu Senhor, e nós também não deveríamos. Batalhas espirituais não podem ser vencidas com meios e/ou “armas carnais e humanas”.

Quais são então nossas armas? Depois de listar para nós as várias partes de "toda a armadura de Deus", o apóstolo nos diz para:

«Tomai também o capacete da salvação e a espada do espírito (mente), que é a palavra de Deus, orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar» (Efésios 6: 17-20).



A PALAVRA

Imagine ter que dizer a um soldado para levar a sua arma com ele para a batalha! Surpreendentemente, muitos crentes sinceros, em vez de usar a “espada do Espírito”, estão tentando enfrentar o inimigo com meios humanos: truques para encher os salões (prédios), especialistas em promoção para arrecadar fundos, belos edifícios, personalidades incríveis para impressionar, profissionalismo no ministério, etc., etc., etc.

"A espada do nosso espírito... (com que enfrentamos o inimigo e travamos a nossa batalha espiritual) é a Palavra de Deus".

Quando nosso Senhor entrou em combate com Satanás (Mateus 4: 1-11), ele respondeu a cada ataque coma Palavra de Deus, dizendo: "Está escrito". Ele sabia que é aqui que reside o verdadeiro poder e a vitória é conquistada!

Deve-se notar, no entanto, que Satanás também usou a palavra nos seus ataques:

«E, disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra» (Mateus 4: 6).

Há uma grande lição aqui, pois enquanto Satanás citou o Salmo 91: 11-12, ele propositadamente omitiu o versículo 13. Por quê? Leia você mesmo e veja – isso prediz claramente a derrota e destruição dele! O método de Satanás é pegar o que lhe interessa da Palavra de Deus e ignorar o resto. Ele tira as Escrituras do contexto e certamente não divide corretamente a palavra.

(Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente).


A partir disso, pode-se ver a profunda importância de um uso correto, logico e inteligente das Escrituras, estudando a palavra em contexto e "dividindo-a" corretamente. Satanás e seus ministros citam as Escrituras "no global", mas não "corretamente divididas". Somente quando a Bíblia é estudada dispensacionalmente, é que estamos equipados e aptos para batalhar com aquele grande príncipe, o “Diabo".

E não foi exatamente isso que investiu o "movimento da graça" com esse poder desde o início? Não foi estabelecido procurar tornar-se parte da "corrente principal" do pensamento religioso, ou pedalando suavemente a verdade do mistério. Pelo contrário, foi através de uma pregação clara, ousada e enérgica do evangelho/graça não adulterado e não diluído, que a luz clara da palavra foi derramada sobre muitos crentes, e multidões vieram se alegrar na "pregação de Jesus Cristo, de acordo com a revelação do Mistério" (Romanos 16: 25-26).

Com a revelação do mistério confiado a Paulo e desvendado por ele, nós, agora, "sabemos", por assim dizer. Agora temos uma revelação completa do propósito e plano de Deus. Efésios 1: 8-9 é claro quanto a isso, quando diz:

«Que Ele tornou abundante para connosco em toda a sabedoria e prudência, descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo».


É como se o próprio Deus nos tivesse levado para a sala do conselho da eternidade no “passado” e nos ter dado as "atas da reunião". Assim equipados com tais "informações privilegiadas", somos "amplamente preparados para toda a boa obra" (II Timóteo 3: 17).

Somos a primeira Era a ter uma Bíblia completa e a revelação completa da vontade e do propósito de Deus. Hoje podemos olhar para o passado e para o futuro com igual clareza e luz. Portanto, podemos resolver qualquer problema e responder a qualquer oposição, porque temos a capacidade de fazê-lo. Assim, a palavra corretamente dividida é "a espada do espírito" - uma arma formidável, de facto!



A ORAÇÃO

"Com toda a oração... no Espírito", diz o apóstolo.

John Bunyon chama a isso de arma de "toda oração" e a identifica como a sétima peça da armadura do crente. Nós concordamos.

O propósito específico de Paulo na solicitação vincula a oração com a capacitação do crente como soldado de Jesus Cristo:

«…E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar» (Efésios 6: 19-20).


A falta do verdadeiro poder espiritual na vida de um crente é diretamente rastreável à falta de entendimento dessa arma vital. A falácia básica da maioria das práticas e pregações modernas de oração é o fracasso em obedecer à ordem de II Timóteo 2: 15 de "dividir corretamente a palavra da verdade". [E, se é certo que a falta de conhecimento do Mistério é percetível nas orações dos crentes (aquelas que ouvimos em publico), proporcionalmente é nas orações dos crentes que revelam que eles pouco sabem do Mistério de Cristo e muito pouco dominam a sua dispensação (ensino). Por isso, estou verdadeiramente convencido que o grande fracasso dos crentes em compreender e assimilar a verdade da presente revelação está, indubitavelmente, na oração que fazem ou não fazem, o efeito é o mesmo! – Nota do tradutor/editor]

A maioria dos crentes procura praticar uma mensagem (e oração) que nada tem a ver com a Era da graça de Deus, mas antes na realidade é na mensagem do reino de Israel - e que ainda não chegou. Reivindicar promessas como as encontradas em Mateus 21:22, Marcos 11: 22-24, João 14:13, 14, Mateus 18:19, Tiago 5:14, 15, II Crónicas 7:14, etc., apenas causa frustração e confusão nos crentes. Quando essas promessas não se concretizam, artifícios teológicos são desenvolvidos para justificar o fracasso. Deus tornou impossível essas práticas e promessas se concretizarem nestes dias, e, por isso, são impraticáveis.

A verdade é, no entanto, que essas promessas não funcionam hoje porque não são para esta dispensação - elas não são a base do trato de Deus na dispensação da graça. A primeira chave para desbloquear a oração é o reconhecimento de que a presente dispensação era um mistério “escondido em Deus” até ser revelado por nosso Senhor do céu a Paulo (Efésios 3: 1-9; Colossenses 1: 24-27). Somente quando reconhecemos esse facto básico das Escrituras, estamos prontos para apreciar o papel da oração - a Oração Paulina, se você quiser - em nossas vidas espirituais.

"Orar no Espírito" é um ativo operacional divino de grande importância. Simplificando, "orar no Espírito" é orar em uníssono com o que o Espírito Santo está fazendo segundo a “dispensação da graça”.

A oração paulina - em distinção à maneira como a oração era feita e operava no programa profético de Israel - é vital para a função da vida cristã. De facto, fica claro pela ênfase constante que Paulo coloca no papel da oração que procurar viver a vida cristã sem a oração paulina é vivê-la na energia da carne. O que é então a oração paulina?

Usamos o termo “Oração Paulina” para distinguir a maneira como a oração funciona hoje na dispensação da graça da maneira como foi projetada para operar sob o programa profético de Israel. É vital que apliquemos a prática da divisão correta a esse importante aspeto de nossas vidas espirituais.

Na realidade, a oração paulina é feita "orando no Espírito". Não é uma experiência emocional - seja fanatismo ou solenidade; não é um processo de adivinhação - trabalho - orando por acaso; não é recordação intelectual, nem atitude mental positiva - ou qualquer outro tipo de visualização; não está orando pela visão e/ou impressões - lidando principalmente com questões e necessidades temporais; mais importante, não é a comunicação motivada pela lei de Israel, orientada para o desempenho, com Deus, pela qual um crente obtém bênção por intervenção divina nas circunstâncias da vida, à medida que tropeça de um problema de crise para o seguinte.

A oração paulina - orando de acordo com o que Deus está fazendo hoje - ativa nossas "todas as bênçãos espirituais" nos detalhes de nossa vida e os resultados são tão completos quanto a realização da vontade de Deus. É natural que essa oração "obtenha resultados"! Primeiro, há resultados espirituais - a edificação pessoal que resulta na apropriação de toda a armadura de Deus, juntamente com todos os ministérios do Espírito em nosso favor. Há também resultados emocionais - a estabilidade pessoal que "mantém nossos corações e mentes" em qualquer situação que enfrentemos. Depois, há os resultados físicos - as manifestações visíveis e o resultado que resultam da atividade do Espírito Santo e de nossa estabilidade emocional resultante.

Esta é, em poucas palavras, a plenitude da vida cristã: a vida de Cristo depositada em nós e se manifestando através da sua vida vivida em mim: “e a vida que agora vivo na carne vivo pela fé do Filho de Deus” (Gálatas 2: 20).

Oração Paulina - "orando no Espírito" - de facto, é uma arma potente e importante.



O ESPÍRITO SANTO

Outra coisa a ser observada: A Palavra de Deus é "a espada do espírito" (Efésios 6:17), e devemos orar "no Espírito" (v. 18). Tanto a palavra como a oração devem ser energizadas pelo Espírito para serem eficazes. É importante entender a relação entre a palavra oração e o Espírito.

"A espada do Espírito" é a primeira. Em outras palavras, a Escritura é o instrumento que o Espírito usa para realizar a Sua obra no e através do crente. Esse poder do Espírito é fornecido indiretamente por meio da palavra, à medida que o crente executa diariamente e diligentemente a tarefa de armazenar a palavra corretamente dividida em sua alma e responder a ela pela fé. (3) I Tessalonicenses 2: 13 é muito importante aqui:

«Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes».


A palavra traduzida como "opera" é energeo, da qual derivamos a nossa palavra em português “energia”. Os crentes são energizados pelo Espírito Santo através da Palavra enquanto nos concentramos no ensino da “dispensação da graça” (Efésios 3:1-3). Este fortalecimento e capacitação ocorre no “homem interior” e é o meio pelo qual Deus trabalha no e através do Corpo de Cristo, o que nos leva à importância de nossa responsabilidade de orar “no Espírito”.

Nesta dispensação, a oração é uma obra sobrenatural do Espírito realizada por meio de nossa resposta de fé à sã doutrina residente em nosso homem interior. Em uma palavra, é o catalisador que libera o poder do Espírito para aplicar aos detalhes de nossas vidas as tremendas bênçãos de nossa posição em Cristo.

O Espírito Santo motiva e energiza por Seu poder em nosso homem interior um ministério eficaz de oração e intercessão que penetra nos níveis mais profundos da necessidade humana. A mecânica de como a oração funciona hoje está detalhada em Romanos 8: 26-27, quando diz:

«E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos».


Assim, enquanto oramos, o Espírito trabalha em nós através da Palavra. É o Espírito Santo e Seu grande poder que nos fortalece para a batalha ao estudarmos a Palavra e aplicarmos em espírito de oração em nossas vidas. Ele torna nossas armas "poderosas através de Deus para derrubar grandes fortalezas" (II Coríntios 10: 4). Ele é o doador de todo poder e força para o crente hoje. Por isso, Paulo orou pelos Efésios:

«Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior» (Efésios 3: 16).


Nunca precisamos temer nem temer, nem ficar envergonhados na presença do inimigo:

«Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas» (II Coríntios 10:4).

E:

«E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!? (Romanos 16: 20).

Mas, é preciso que façamos tudo para experimentarmos a vitória, esta vitória que o Senhor alcançou com a Sua morte e glorificação; mas, para aqueles que não experimentam a vitória nesta dimensão, ainda lhes resta uma palavra:

«Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!» (Romanos 8: 37-39).

Estes crentes não perdem a salvação, saem vitoriosos, também, mas, na herança, a coroa é que poderá ficar para outro!

Por Richard Jordan
Editado

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1. Isso aguarda a segunda vinda de Cristo (Génesis 3:15, Apocalipse 20: 1-3, 10).
2. Ou seja, a pregação confiada a ele (Atos 20:24; Romanos 16: 25-26; Efésios 3: 1-9).
3. Isso contrasta com o ensinamento dado a Israel no programa do reino sob a Nova Aliança. Veja Ezequiel 36: 27; Atos 1: 8; Hebreus 8:11, I João, etc. Não devemos confundir esses dois programas diferentes.