Quem era este personagem de quem é dito que «há muito temos que dizer e de difícil explicação (assim no
grego)»?
Muito tem sido dito acerca de
Melquisedeque; algumas coisas instrutivas, outras interessantes, mas, algumas
coisas que são ditas até roçam o ridículo porque, como o próprio Apóstolo diz,
os leitores fazem-se negligentes em ouvir ou atentar para o que o texto sagrado
diz. Fala-se tanto do que se pensa que não deixam o texto falar por si, e há
muitas coisas importantes que este personagem bíblico encerra.
Cornélio Stam faz referência a
este caso e diz o seguinte:
«O Apóstolo Paulo tinha muita
coisa que desejava ensinar aos crentes Hebreus – verdades maravilhosas que
teriam entusiasmado os seus corações – porém estas verdades eram “de difícil interpretação”, ou difíceis de se lhes
explicar, uma vez que eles se fizeram “negligentes para ouvir”. A palavra “negligentes” em Hebreus 5:11 realmente
significa “preguiçosos,” ou indiferentes, como em Hebreus 6:12:
«11
Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência
para a plena certeza da esperança; 12 para que não vos
torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade,
herdam as promessas».
Eles não eram meramente duros de
ouvido como se costuma dizer mas, espiritualmente, demasiado preguiçosos,
demasiado indiferentes, para prestarem atenção. Eles não estavam
suficientemente interessados.
Esta é sempre uma condição séria à luz do facto de “Deus [ter] falado”, e da desobediência à Sua Palavra ser julgada (Hebreus 1:1,2; 2:1-3). Apesar disso, ah, é esta a condição da Igreja professa hoje! A grande maioria das pessoas religiosas não está suficientemente interessada no que Deus disse para se comprometer em estudo diligente e em espírito de oração e, como os dos dias de Paulo, ainda é necessário que se lhes tenha que ensinar “os rudimentos” da Bíblia. Elas têm permanecido bebés, sendo espiritualmente incapazes de digerir alguma coisa que não “leite”, permanecendo assim não “experimentado [s] na Palavra da justiça” (Hebreus 5:12-14).» --- Cornelius R. Stam – Two Minutes With The Bible daily devotional – 06/12/2014
A religião, mesmo evangélica, e o
espirito religioso que domina o ser humano não deixa que o Espírito de Deus
esclareça os seus espíritos, ou mentes, mas, enraizados pelo espírito do mundo
tomam o comportamento do mundo.
Muitas dessas coisas que têm a pretensão de
explicar Melquisedeque chegam a dizer se trata de um descendente de Canan, outros
de Sem, entre muitas alusões; Alguns afirmam que se trata de um anjo ou do
próprio Senhor Jesus Cristo. Mas, o próprio Senhor Jesus Cristo não poderá ser
porque o Senhor nunca reinou sobre qualquer cidade deste mundo, nem o poderia
fazer antes do tempo determinado por Deus. Mas que diz o texto sagrado?
Este personagem é explicado no versículo 3 do
capítulo 7 de Hebreus:
«Mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus…»
Ora, se se tratasse do próprio Senhor Jesus
Cristo colidia o tipo com o protótipo, o que se trataria de um erro literário; Além
disso, é dito que «foi feito» e, se foi feito, é porque teve um princípio e, do
Senhor Jesus Cristo ele é chamado de «Pai
da Eternidade». Mas, diz o texto: «foi
feito semelhante» ou seja, o tipo aponta para o protótipo; o protótipo foi
criado «desde a fundação do mundo» e
manifestado no «tempo determinado pelo
Pai» (Gálatas 4). Assim, Melquisedeque, como muitas figuras do antigo
testamento, foram criadas, primeiramente, para apontarem para o cumprimento da
Profecia, com a manifestação do Senhor Jesus Cristo. Por isso, as figuras que
encontramos no antigo testamento apontam, objetivamente, para o cumprimento da
Profecia, seja na forma como no conteúdo.
Neste contexto, é interessante reparar que as
Escrituras nada dizem acerca dele e de propósito o fazem para criar nele uma
figura para ser feita uma aplicação espiritual, conforme abaixo expomos.
Comecemos por analisar os textos sagrados:
TEXTOS
«17 E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois
que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 E Melquisedeque,
rei de Salém,
trouxe pão e vinho; e este era
sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o e
disse: Bendito seja Abrão do
Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou
os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.
21 E o rei de Sodoma disse
a Abrão: Dá-me a mim as almas e a fazenda toma para ti. 22 Abrão, porém, disse ao rei de
Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e
da terra, 23 e juro que, desde um
fio até à correia dum sapato, não tomarei
coisa alguma de tudo o que é
teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; 24 salvo tão-somente o que os
jovens comeram e a parte que toca
aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.»
(Génesis 14).
«1 Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão
direita, até que ponha os teus inimigos por
escabelo dos teus pés. 2 O SENHOR enviará o
cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo:
Domina no meio dos teus inimigos. 3 O teu povo se
apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como
vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
4 Jurou o SENHOR e não
se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno,
segundo a ordem de Melquisedeque. 5 O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua
ira. 6 Julgará entre as
nações; enchê-las-á de cadáveres; ferirá as cabeças de grandes terras. 7 Pelo caminho,
dessedentar-se-á no ribeiro e prosseguirá de cabeça erguida.» (Salmo 110);
«10 (Cristo) Chamado
por Deus sumo-sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. 11 Do qual muito temos
que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para
ouvir.» (Hebreus 6; Ver, ainda: Hebreus 5:6-10; 6:20; 7:1-17).
*************************************
I.
TERMINOLOGIA:
Hebraico:
Melquisedeque, significa: “O Meu
Rei é Sedeque”, i.e. “Justiça”.
Salém, significa: diminutivo de “Jerusalém”, e
significa “PAZ”.
Justiça e Paz são as promessas de Deus para
Israel.
II.
MELQUISEDEQUE
DOUTRINÁRIO
São três os títulos dados a Melquisedeque:
«A quem também Abraão
deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e
depois também rei de Salém, que é rei de paz;» (Hebreus 7:2);
E:
«Tu és sacerdote
eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.» (Idem, 5:6).
As três referências bíblicas que são feitas a
este personagem também são repletas de significado:
1) Melquisedeque Histórico/Figurativo – O Rei – Genesis 14:
a.
O ajudador, abençoador, guia, etc.
2) Melquisedeque Profético – O Profeta – Salmo 110:
a.
O Rei da Justiça, Profeta que vingará a nossa causa e estabelecerá
a paz.
3) Melquisedeque Espiritual – O Sacerdote – Hebreus 5-7:
a.
O intercessor
Este personagem do Antigo Testamento é uma
representação muito completa do Senhor Jesus Cristo, porque é aquele que melhor
assume as funções de mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5).
Melquisedeque, como REI, é uma
figura do Senhor Jesus Cristo que representa Deus entre os homens. Nesta
qualidade o Senhor é chamado de “Emanu-El”,
i.e., “Deus connosco” (Isaías 7:14). Como PROFETA
o Senhor assume o papel daquele que vai cumprir todas as promessas de Deus.
Segundo o Salmo 110, onde esta figura é representada, o Senhor irá libertar o
Seu povo e dominar sobre as nações; E, Melquisedeque como SACERDOTE, é o representante dos homens diante de Deus, não levando
diante de Deus as nossas fraquezas mas os seus méritos.
Notemos que o texto diz que Melquisedeque foi
feito semelhante ao Filho de Deus, ou era uma figura do Filho de Deus, e não o
inverso: O Filho de Deus foi feito semelhante a Melquisedeque ou que um era o
outro. Trata-se, por isso, de pessoas distintas.
Com as narrações históricas e Bíblicas,
verificamos que, depois que o homem pecou, Deus constituiu o chefe da família
como o sacerdote da família. Isso foi instituído por Deus a Adão. Verificamos
que Noé teve essas funções, quando ofereceu sacrifícios por si e pela família
depois que saiu da arca; Abração faz o mesmo por si e por sua família; Job
também oferecia sacrifícios por si e por seus filhos. Esta função era
transmitida, normalmente, para o filho primogénito: o filho mais velho. Ainda
hoje, em alguns povos, há esta figura entre a família: o patriarca. Este
episódio mostra que, em alguns locais, ainda havia a noção do “Deus Altíssimo”
e de quem o adorasse, esporadicamente.
Em comunidades maiores, já cidades, alguns
reis da época, assumiam o papel de sacerdotes, fazendo ofertas a Deus a Deus
por si, pela sua família e pelo seu povo. Estas funções envolvia o sacrifício
de animais puros.
Melquisedeque aparece neste quadro: Rei e Sacerdote. E, este é o relevo que é dado pelo escritor aos Hebreus,
para distinguir o sacerdócio do Senhor Jesus Cristo do sacerdócio levítico.
Temos, assim, aqui, a confrontação de sacerdócios e não a comparação de
pessoas. Não são as pessoas que estão em causa mas o seu ministério.
O sacerdócio levítico era transitório;
o sacerdócio messiânico é eterno; A Base é a obra do Senhor Jesus
Cristo; As figuras é Melquisedeque e Levi; E, é na inspiração das figuras que o
Apóstolo pretende dar as lições espirituais. Por conseguinte, o sacerdócio do
Senhor é perfeito e feito por um sacerdote Rei e sacerdote, com base numa obra
única e, como tal, perfeita, que contrasta com o sacerdócio levítico que era
imperfeito, já que requeria sacrifícios continuados por pecados continuados e
por pessoas pecadoras.
«O valor típico do sacerdócio de Melquisedeque
não reside apenas no seu ser "rei de justiça e rei de paz", mas ainda
mais no seu sacerdócio sendo universal, não limitado por nenhumas ordenanças
externas, não ligada a nenhuma raça ou povo em particular. Ou seja: o
sacerdócio espiritual é superior ao sacerdócio material e religioso de Levi.
Além disso, sendo o sacerdócio do Senhor
Jesus Cristo segundo a ordem ou do tipo de Melquisedeque, ou seja, REI E SACERDOTE (Salmos 110), e sendo
reconhecido um tipo sacerdócio anterior ao sacerdócio levítico, e tendo sido
abençoado pelo sacerdote-rei Melquisedeque, e tendo recebido o dízimo do
sacerdócio levítico (nos lombos – seio – de Abraão), tornou-se reconhecidamente
um sacerdócio superior.
Sacerdócio eterno… não pretende o escritor
afirmar que Melquisedeque fosse eterno, mas aproveita o facto propositado da
Escritura omitir a família de Melquisedeque, a sua ascendência e a sua
descendência para fazer uma aplicação espiritual, como é feito de outras
figuras do Velho Testamento. Não é por a Escritura omitir a família de um
personagem que, necessariamente, ele seja “eterno” e que não tenha família. A
lição que temos aqui é que o tipo de
sacerdócio que Melquisedeque era, que não era familiar como o levítico, que
passava de pais para filhos, mas era um tipo de sacerdócio que fora constituído
por estatuto de ser o PATRIARCA da Cidade/Nação, mostra a sua superioridade. E,
por isso mesmo, a descrição que é feita de Melquisedeque foi feita de
propósito, omitindo determinados factos para ele ser «feito conforme o Filho de Deus…». Ora, se se tratasse da pessoa
ser feita conforme o Filho de Deus, então deixaria de ser eterno pois ele tinha
«sido feito…», e, como dissemos, teria
um princípio… não era eterno, afinal! Mas, trata-se de uma figura feita à
semelhança do Filho Eterno, o Senhor Jesus Cristo… E, o seu sacerdócio é,
igualmente, eterno… (Hebreus 7:25).
Assim, Melquisedeque é uma figura do Ministério Messiânico do Senhor Jesus Cristo para Israel e não para a Igreja "Corpo de Cristo", que não tem sacerdócio, mas está acima de todo o tipo de cerimónia e formalidades; O ministério desta criação (não da criação espiritual, na "nova Criação"), desde os anjos aos seres terrestres é que estão sujeitos a instruções sacerdotais. Com isto, o Apóstolo queria mostrar aos judeus
que o sacerdócio levítico era transitório e, muito provavelmente, não terá
continuidade no Reino messiânico, mas haverá um ministério sacerdotal segundo a
ordem de Melquisedeque. Isso é demonstrado quando é dito por Pedro e João o
seguinte:
«E,
chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas
para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual
e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis
a Deus, por Jesus Cristo» (I Pedro 2:4-5);
«E
da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o
príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos
nossos pecados, e nos
fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder
para todo o sempre. Amém!» (Apocalipse 1:5-6).
Isto em cumprimento do que já Isaías havia dito: Israel seria um
reino de sacerdotes, que seriam mediadores entre as nações e Deus.
«O
Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar
boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a
proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o
ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os
tristes;
…
«E
haverá estrangeiros que apascentarão os vossos rebanhos, e estranhos serão os
vossos lavradores e os vossos vinhateiros. Mas vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR
(mediadores dos estrangeiros e Deus), e vos chamarão ministros de nosso Deus;
comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis» (Isaías 61:1-6…).
Assim, neste sentido está a Santa Cidade, a
Nova Jerusalém… (Apocalipse 21-22): as nações andarão à luz de Israel e
conhecerão o Senhor através daquela nação santa.
Em suma: Melquisedeque aponta para a forma
como o Reino Messiânico será estabelecido no mundo e no conteúdo do ministério
que a Nação de Israel terá nesse Reino.
III.
MELQUISEDEQUE
DEVOCIONAL
Mas, Melquisedeque também tem lições
devocionais para dar, se bem que não foram essas que Paulo pretendeu dar aos
Hebreus. Os crentes hebreus precisavam de ser firmados na sua esperança e
compreenderem bem o conteúdo da mesma. No entanto, muitas outras lições não
foram dadas por falta de oportunidade do Apóstolo, que poderemos expor algumas.
Senão, vejamos:
Abraão encontra-se diante de dois reis:
o rei de Jerusalém e o rei de Sodoma. Um representa o Senhor Jesus Cristo, como
o Rei de Jerusalém: Melquisedeque; o outro, o rei de Sodoma, representa o príncipe
deste mundo, o Anticristo, que dominará sobre as almas e as escravizará nos
deleites do mundo. Abraão, em relação ao rei de Sodoma, não aceitou nada do que
lhe oferecera; Mas, de Melquisedeque Abração aceitou o pão e vinho (alimento)
para continuar a sua viagem de regresso à sua casa. Em compensação disso,
Abraão é abençoado por Melquisedeque: o maior abençoa ou diz bem do menor…
Depois de um grande combate, o melhor que
poderia acontecer a Abraão era a presença de Melquisedeque, que o vem abençoar,
confortar e alimentar. Esta é uma figura dos últimos dias da Profecia: O Senhor
usará o remanescente de Israel, os verdadeiros filhos de Abraão para libertar o
seu povo e trazê-lo de regresso à terra prometida. O Senhor, depois da vitória,
abençoará o seu povo com fartura de alimento e alegrias. Por essa mesma razão é
descrito a seguir:
«Depois
destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não
temas, Abrão, eu sou o teu
escudo, o teu grandíssimo galardão» (Génesis
15:1).
Escudo e galardão: defesa dos adversários e
recompensa, como resposta è rejeição da oferta do rei de Sodoma.
O rei de Sodoma não tinha perdido oportunidade
para ganhar o seu espaço e procurar a sua “glória” de mérito, não ficando atrás
do rei de Jerusalém, e ofereceu-lhe oferece riquezas e glória. Abraão, na sua
fé, porque esperava coisas superiores, rejeita as riquezas do Rei de Sodoma e
aceita as bênçãos de Melquisedeque. A recompensa disso foi a presença do Senhor
e a promessa para a descendência de Abraão.
Mas, como o Rei de Sodoma convenceu aos seus súbditos
a o seguirem e a voltarem para Sodoma, também, no fim dos tempos Satanás sairá
e enganará as nações que perecerão diante o fogo do Senhor.
Este
episódio de Génesis 14 é explicado no Salmos 110 e em Hebreus 5-7:
Abraão, aqui, é o exemplo de um crente
espiritual: seja do crente dos nossos dias, mas especialmente dos crentes que
viverão na grande tribulação e no reino milenial:
1)
Ele decidiu pela bênção de Melquisedeque;
2)
Ele recebe o pão e o vinho;
3)
Ele paga os dízimos a Melquisedeque como agradecimento a Deus.
4)
Ele rejeitou a aparente bênção de Sodoma: as riquezas, a
prosperidade, o gozo do pecado, o poder e a glória deste mundo…
a.
Abraão já tivera a experiência do engano das riquezas materiais do
Egipto…
5)
Com esta decisão, de receber a bênção de Jerusalém, não precisou
das riquezas de Sodoma… Para coroar isso, o Senhor de imediato lhe aparece e se
oferece como “Escudo” (para a batalha) e “Galardão” (como prémio);
a.
Loth teve aqui a derradeira oportunidade para arrepiar caminho…
poderia ficar com Abraão… mas quis seguir o seu próprio caminho… seguiu para
Sodoma com o Rei daquela cidade pecadora.
b.
O resultado disso foi perder tudo!
Que rei pretendes seguir? Abraão identificou-se
com Melquisedeque; Lot seguiu o rei de Sodoma!
Que orientações estamos a dar às nossas
vidas? Melquisedeque veio até Abraão em nome do Deus Altíssimo; O rei de Sodoma
veio apresenta-se como detentor das riquezas deste mundo… mas, cujo fim foi a perdição!
A grade de Deus seja com o Vosso espírito… e
como aqui fizemos, «não desprezeis as profecias»!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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