«25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, 26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, 27 ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!» - Romanos 16
O Apóstolo está a concluir a sua epístola aos Romanos. Esta epístola não é mais que a apresentação do Evangelho que pregava, o evangelho que lhe foi confiado pelo Senhor da glória e glorificado.
Primeiro o Apóstolo apresenta a manifestação da Fé:
«Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas, isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem» (Romanos 2:21-22).
Depois, afirma que entramos pela fé à graça, e na qual estamos firmes:
«Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.» (Romanos 5:1-2).
Ainda, nos capítulos 12 a 14 fala da vida da fé: edificados segundo a medida da fé:
«Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.» (Romanos 12:3);
«De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;» (Romanos 12:6).
Por fim, termina a louvar a Deus e a afirmar que só Deus é poderoso para nos confirmar, segundo aquilo que lhes escreveu anteriormente:
«Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho…»
Assim, e de acordo com a apresentação da epistola aos romanos, ficamos a saber em que consiste o Evangelho de Paulo:
1. O plano de salvação de Deus: como ser salvo;
a. Nós só sabemos que somos salvos pela graça, por meio da fé, confiando no Senhor Jesus Cristo como nosso salvador, com base na sua morte e ressurreição e glorificação porque Paulo o disse por revelação de Deus.
b. Nós só sabemos o verdadeiro significado da morte, ressurreição e glorificação do Senhor Jesus Cristo pela revelação de Paulo. Segundo a Profecia a morte do Senhor fora apresentada como a rejeição de Israel e do mundo a Deus. Essa foi, ainda a visão de Pedro em Actos 2 e 3. O Mistério apresenta o propósito eterno dessa obra.2. O plano da nova vida em Cristo, como remidos a viver neste mundo:
a. Nós só saberemos como "ser cheio do Espírito" e "andar no Espírito" pelos escritos do Apóstolo Paulo. "Andaremos dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo" se o fizermos segundo a regra estabelecida por Deus na revelação dada ao Apóstolo Paulo. O mesmo se diga em relação à edificação, confirmação, santificação, combate espiritual da Igreja "Corpo de Cristo"!
3. O tempo da dispensação da graça: o porquê da existência deste período oculto na Profecia, como Deus está a manifestar-se ao homem e durante quanto tempo, são coisas que só as sabemos porque o Apóstolo Paulo o disse por revelação de Deus.
4. A criação de um “Corpo” espiritual e o propósito que Deus tem reservado para esse “Corpo”, que é a esperança da Igreja é algo que só foi revelado ao Apóstolo Paulo e é nos seus escritos que ficamos a saber o que espera aos membros do “Corpo”, desde o Tribunal de Cristo, até à entrada gloriosa da Igreja nos lugares celestiais, até à participação da herança e funções que o “Corpo” terá na eternidade, em Cristo.
Depois de relatar tudo isto o Apóstolo declara e diz: Só Deus é poderoso para nos confirmar, e fá-lo segundo a revelação do Evangelho de Paulo!
Mas, que é isto de "Confirmar"? Será confirmar a fé? Pode ser, mas não diz isso! Será confirmar a doutrina? Pode ser, mas não diz isso? É confirmar a Igreja? Pode ser, mas não diz isso! Que será, então? O Apóstolo está a referir-se a tudo o que antes escreveu. Assim, diz ele, Deus é poderoso para confirmar a nossa fé, a nossa salvação e da-nos a certeza dela; confirma a nossa vida espiritual, a nossa conduta diária, a nossa esperança se ela estiver conforme a revelação que fez através do Apóstolo Paulo. Se a nossa fé, a salvação que professamos ter, a vida espiritual que professamos viver e esperança que professamos aguardar estiver baseada nos escritos de Paulo, Deus a confirma. Senão, tudo na nossa vida será um embuste, uma fraude!
Desde já passo a adiantar que o que vos vou dizer é algo que, muito provavelmente, nunca ouvistes; e aqueles que já o ouviram, certamente que não o ouviram desta forma. Não porque não esteja abundantemente revelado nas Epístolas de Paulo, mas porque os crentes se têm feito negligentes a ouvir; outros a estudar, conhecer e a divulgar as verdades desta Revelação celestial; outros, ainda, se têm feito inimigos desta mensagem e se determinaram a combatê-la com todas as forças.
Vejamos, desde já, duas coisas importantes:
A. Quem nos confirma é Deus. Por isso, ele afirma, cantando e orando, que é Deus quem confirma os seus filhos:
a. Isto é importante porque a vida espiritual, desde a salvação, não depende do homem, da sua forma de pensar, da sua religiosidade, dos formalismos, da aparência humana, nem do que ele faz, mas de Deus, que opera pela Sua graça.
B. Deus confirma com base no Evangelho de Paulo, na mensagem de Jesus Cristo conforme a revelação do Mistério, e de acordo com as Escrituras proféticas.
a. Este aspecto é igualmente importante porque, sendo Deus quem confirma a nossa vida espiritual, ou seja: quem garante e dá certeza dela, fá-lo com base no Evangelho de Paulo e não segundo outra qualquer escritura, como seja os escritos dos antigos testamentos, ou segundo as descrições dos evangelhos, ou das epístola universais, ou Apocalipse, mas segundo o Evangelho de Paulo; De igual modo a confirmação das nossas vidas é feito por Deus com base na pregação de Jesus Cristo segundo a revelação do Mistério, que nada tem a ver com a apresentação de Jesus Cristo segundo os profetas dos antigos testamentos, ou segundo o que o está relatado nos Evangelhos, ou mesmo nas Epístolas universais, ou no Apocalipse. Podemos apresentar a Cristo segundo o V. T. (I Pedro 1:11), ou segundo os quatro evangelhos (segundo a carne – II Coríntios 5:16), ou segundo o Apocalipse, que é conforme a Profecia; Mas Deus está - com esta Revelação - a fazer conhecer a Cristo segundo um um propósito que estava oculto em Deus desde a eternidade: a Revelação do Mistério.
Se isto é novo para vocês, ficai a saber que as vossas vidas correm o risco de ser um fracasso, e muito provavelmente estareis reprovados. Que andais a fazer com a verdade de Deus? Que crentes são vocês e em quê ou em quem estão crendo?
«Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia,
assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade
e pureza devidas a Cristo.
e pureza devidas a Cristo.
Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado,
ou se aceitais Espírito diferente que não tendes recebido,
ou evangelho diferente que não tendes abraçado,
a esse, de boa mente, o tolerais»
(II Coríntios 11:3-4).
Dirijo-me a todos, sem excepção: pregadores, pastores e anciãos, professores e crentes em geral: todos têm a obrigação de saber estas coisas e a responsabilidade de viver a vida espiritual segundo estas verdades, sob pena de estarem reprovados.
Porque, toda a mensagem de salvação que seja apresentada e não esteja de acordo com a revelação apresentada pelo Apóstolo Paulo, será uma farsa, um erro e um grande e grave engano; e aqueles que a ouvem, muito provavelmente nunca foram salvos. Não quero dizer que não estejam salvos, mas têm muitas razões para duvidar disso!
Mas, o Evangelho de Paulo não se limita ao plano de salvação; tem muito mais que isso: É na revelação que ele escreveu que aprendemos como andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, como é com base no seu Evangelho que o crente será julgado no Tribunal de Cristo.
Quem não sabe estas coisas aconselho-o a ponderar seriamente na sua vida espiritual. Seja pelo risco de fracasso no presente, como nas suas consequências na eternidade.
Infelizmente, a grande parte dos crentes a única coisa que sabem do Evangelho de Paulo é o plano de salvação. E, mesmo esse conhecimento deixa muito a desejar! E dou-vos um exemplo de imediato: Quando somos ensinados por Paulo que fomos perdoados de uma vez para sempre, estranho muito ver os crentes ainda a confessar pecados e a pedir perdão por eles! Desconhecem que estão a por em causa a obra do Senhor Jesus Cristo na Cruz do Calvário e a sua própria conversão a Deus!
Relativamente à gravidade desta questão, diz o Apóstolo:
«Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.» (I Coríntios 15:1-2);
«Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.» (Gálatas 1:8-9);
«Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.» (Gálatas 5:4);
«Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.» (Colossenses 1:23);
«E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.» (Filipenses 1:28)
Por isso, por amor às vossas almas, tenham cuidado com o que ouvem! Cuidado com o que é dito por muitos pregadores que, por estarem desalinhados com a revelação do Senhor glorificado, são ministros potencialmente reprovados. Não aprendem nem querem aprender, e privam os que querem aprender! Além disso, agravam a sua condição espiritual quando criticam combatem os que ensinam a verdade tal como o Apóstolo Paulo a divulgou nas suas epístolas.
Na lógica da fé e da verdade do evangelho da graça de Deus não entendo como se pode pregar o evangelho e apresentar o plano de salvação baseado nos relatos dos quatro evangelhos – onde a salvação é apresentada pelas obras; ou baseado nos escritos dos antigos testamentos, ou das epístolas universais ou no apocalipse. Aquilo que era evangelho naquele tempo, na presente dispensação da graça é um plano para a perdição das almas!
O mesmo se diga acerca da edificação e funcionamento da Igreja, na manifestação dos dons, da santificação dos membros do Corpo, do andar digno diante do Senhor, do andar no Espírito, no combate espiritual, entre outras coisas: só poderá ser entendido pela revelação do Apóstolo Paulo.
Vejamos, novamente, o que Paulo escreveu:
«25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, 26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras proféticas…» (assim o grego).
O Apóstolo subdivide a revelação que recebeu do Senhor em três grupos: (1) O meu evangelho, que consiste na nova mensagem de Deus para o mundo – Romanos 1-5; (2) A mensagem de Jesus Cristo segundo a revelação do mistério, que consiste na base do seu evangelho, ou seja: Jesus Cristo na perspectiva do Mistério: glorificado acima dos celestiais – Romanos 5-8; e, (3) As Escrituras Proféticas (assim no grego), que consiste nos aspectos futuros desta revelação acerca do “Corpo de Cristo” – Romanos 9-11.
E diz: Deus é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho… e não segundo outra qualquer escritura (II Pedro 3:14-16)!
Por muito que irrite a muita gente, arrelie e incomode muitos ensinadores da Bíblia, esta é a única verdade de Deus para os dias de hoje, pura e simples!
Verifiquemos mais textos sagrados:
«O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.» (Filipenses 4:9).
«Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;» (Colossenses 1:9-10).
«Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.» (II Tessalonissenses 2:15-17).
«Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.» (I Timóteo 4:15-16);
«Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;» (I Timóteo 6:12-14).
«Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais; porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.» (I Tessalonissenses 4:1-2).
«Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus.» (II Timóteo 1:13);
«Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idóneos para também ensinarem os outros.» (II Timóteo 2:1-2)
«Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos,» (II Tessalonissenses 3:6-7).
«E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.» (Romanos 16:17).
«Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfémias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.» (I Timóteo 6:3-5).
Mas, não só o andar cristão tem que estar em conformidade com a revelação do evangelho de Paulo, mas o nosso julgamento no tribunal de Cristo será em função do conhecimento e da vida que tivermos em sintonia com o mesmo evangelho de Paulo.
Confiramos como o nosso galardão será em função da revelação do Mistério e do Evangelho de Paulo:
«Retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.» (Filipenses 2:16)
«No dia em que Deus há-de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.» (Romanos 2:16);
«Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquitecto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele… o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.» (I Coríntios 3:10, 14-15).
Ver, ainda, II Coríntios 5:7-21;
Professores, doutores e pregadores, pastores e anciãos: estareis reprovados se não andares segundo esta regra.
Membros das igrejas locais, para bem das vossas almas, se amais as vossas almas, o vosso bem e o bem dos vossos familiares e irmãos na fé, exigi pregadores que fale a verdade e segundo a presente verdade de Deus, conforme o evangelho revelado a Paulo e pelo Apóstolo Paulo.
«Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos. Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo... se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.» (II Timóteo 2:1-13).
E digo: Aqueles crentes que desconhecem estas verdades, tal como o Apóstolo Paulo ensinou correm o risco de estar reprovados; As igrejas locais que desconhecem estas verdades, tal como descrito no Evangelho de Paulo, os seus pastores e anciãos já falharam e correm o risco de ficar reprovados!
Neste sentido diz Paulo:
Neste sentido diz Paulo:
«Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados. Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados. Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.» (II Coríntios 13:5-8).
Evidências do desconhecimento da verdade Paulina, na teoria/ensino e na prática:
Cornelius Stam, estudioso das Escrituras e grande ensinador da verdade da revelação do Mistério escreveu:
“Para além das tentativas sinceras (embora vãs) dos perdidos para melhorar a sua velha natureza, há várias formas de pseudo-espiritualidade que muitos, mesmo entre o povo de Deus, têm trocado pela verdadeira, supondo que evidenciam a operação do Espírito de Deus neles.
Para alguns, o puro emocionismo é tido como espiritualidade. Reacções emocionais a histórias comoventes, apelos apaixonados ou bela música sacra é por vezes vista como a operação do Espírito e aqueles que prontamente reagem a estas coisas são considerados como bastante espirituais.
Para outros, a solenidade é tida como espiritualidade. Eles sentem que os verdadeiros crentes deveriam ser sempre solenes e andar sempre com a cabeça inclinada, olhar deprimido e com uma postura séria, procurando simular espiritualidade, enquanto os outros, que não os conhecem bem, reparam na sua aparente piedade.
Com outros é exactamente o oposto. Eles confundem jovialidade ou boa disposição com espiritualidade e vêem aqueles que são rápidos a gritar “Aleluia” ou parecem sempre felizes como os mais espirituais.
Muitas vezes o mero cerimonialismo é confundido com espiritualidade. Celebrar um “sacramento”, contemplar uma imagem “sagrada”, ajoelhar-se perante um altar; tais coisas podem ser, e muitas vezes são, confundidas com espiritualidade.
Talvez a forma mais predominante de “verdadeira” espiritualidade contrafeita é aquela pela qual os crentes menos esperariam ser enganados: superstição, que se move tão agilmente na nossa imaginação. Eis alguns exemplos:
Um jovem que procura saber qual a vontade de Deus para a sua vida abre a sua Bíblia ao acaso e aponta para um versículo também ao acaso o qual supostamente indica a orientação do Senhor. Uma dona de casa procura orientação para o dia retirando uma promessa de uma “caixinha de promessas”, uma promessa que pode até nem se aplicar minimamente a ela e que terá de ser “espiritualizada” de qualquer forma de modo a encaixar. Outros dirão: “Falei com o Senhor sobre isso e Ele disse…” Muitas vezes as práticas mais em desacordo com as Escrituras são justificadas desta forma. Perante estas justificações, deveria ser perguntado “Exactamente o que te disse o Senhor?”, “Como é que Ele te disse isso?” ou “Ouviste a Sua voz?”.
Cremos que Deus fala de facto aos seus filhos directamente na Sua Palavra e indirectamente através das circunstâncias, mas mesmo nos tempos bíblicos era relativamente raro alguém ouvir a voz de Deus. Geralmente o que “o Senhor disse” nos casos anteriormente referidos eram nada mais do que uma emoção completamente humana ou opinião pessoal à qual se chegou e totalmente falível. Se aquilo que “o Senhor disse” era uma convicção genuína, baseado na vontade revelada de Deus, então pode ser dito que Deus falou a essa pessoa através da sua Palavra, em resposta a oração, mas a ideia que deve ficar não deve ser a de que o Senhor “disse” ou “sussurrou” alguma coisa enquanto essa pessoa estava em oração. Aqueles que imaginam que têm tais experiências e supõe que isto reflecte algum grau de espiritualidade da sua parte, deveriam procurar nas Escrituras e ficar a saber que nos dias em que o Senhor falava audivelmente ou por aparições de anjos, Ele fazia-o tanto aos ímpios e imorais como aos Seus santos. Sem dúvida, de boa vontade o nosso adversário nos deixará ocupados com “vozes” imaginárias e “revelações” e assim tirar do seu devido lugar a completa revelação das Sagradas Escrituras.
Mas não pretendemos que haja algum mal-entendido. Não dizemos que reacções emotivas, solenidade sincera ou jovialidade são erradas. Apenas dizemos que elas não devem ser confundidas com verdadeira espiritualidade. Os perdidos podem experimentar reacções emotivas semelhantes às que os salvos sentem. Os perdidos também podem ser alegres ou solenes. Certamente o cerimonialismo e a superstição tem um amplo lugar entre os perdidos. No entanto os perdidos, quaisquer que sejam as suas experiências emocionais, sejam eles solenes ou joviais, dados ao cerimonialismo ou superstição, estão longe de ser espirituais.” – In A Verdadeira Espiritualidade.
Poderemos acrescentar mais evidências de uma pseudo-espiritualidade:
- Comportamentos religiosos, muito zelo, muita aparente dedicação e disciplina, mas nada de espiritualidade paulina (21 tais como: não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.» - Colossenses 2:22-23);
- Orações e cânticos contraditórios com a mensagem da revelação do Mistério e do Evangelho da graça de Deus;
- Ausência de estudos bíblicos acerca da revelação do mistério;
- Desconhecimento completo da esperança da Igreja “Corpo de Cristo”;
- Ouve-se falar em vidas vitoriosas: mas os crentes sabem o que significa “andar no Espírito”, segundo o Evangelho de Paulo? O que tenho ouvido, não;
- Os crentes sabem o que significa o “combate espiritual” conforme a revelação de Paulo, e descrito em muitas referências pelo Apóstolo como “bom combate”, especialmente em Efésios 6:10-20? E, relativamente a este texto, os santos sabem o que significa “Fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder” (6:10)? Pelo que se ouve, não me parece!
- Em muitos casos, por falta de argumentos para contraria a verdade, e na ausência de motivos reais contra os seus ensinadores, a solução que arranjam é levantar críticas, murmurações, comentários a respeito de banalidades a respeito deles, das suas mulheres, dos seus filhos, a pretexto de um falso zelo espiritual, mas que não passa de uma falsa espiritualidade;
Hoje dá-se mais valor às amizades e comprometimentos pessoais, convida-se pregadores por simpatia ou para se convidarem mutuamente para pregar nas suas igrejas, por se vestirem de acordo com vários critérios formais, por terem um tipo de carro ou casa, ou dos dois. Mas, ouvindo eu algumas mensagens de alguns pregadores não sei como continuam a ser convidados para o fazer; não há amor algum pela obra de Deus, nem temor de Deus nos que convidam os pregadores. Estes casos, normalmente, resultam em contendas e conflitos, de pessoas que não estão bem consigo mesmos, nem com os outros.
Repito: não sei como se pode anunciar o evangelho da graça de Deus com base em textos dos antigos testamentos ou dos relatos dos quatro evangelhos; nem sei como se pode dizer que se ama a Deus e a Sua verdade e se convidam pregadores que estão constantemente a ferir a verdade e não querem nada com a verdade: não há comunhão nenhuma com a verdade; e muito menos entendo como as igrejas locais podem ter comunhão com outras igrejas que nada têm a ver com a verdade. Por amor à tolerância e a um falso espírito de amor se vende a verdade e renuncia ao próprio Deus!
O que está a privar-vos de andar segundo esta linha?
Tenho verificado que os crentes andam sem tempo algum! Não sei o que estão a fazer com as suas vidas, mas não parece coisa boa!
«Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos. Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo...» (II Timóteo 2:1-13).
Mais uma vez os crentes não ouvem o Apóstolo Paulo e andam influenciados com a mensagem profética. Escreveu Paulo:
«Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas…» (I Timóteo 6:6-11).
O que é que procuram? Emprego ou têm receio de perder o que têm? Querem ganhar para terem casa própria ou têm receio de perder a que têm? Querem um carro, ou um carro melhor, ou um carro novo, ou estão em risco de perderem o que têm? Querem proporcionar uma vida melhor à família? Uma formação académica aos filhos e a si próprios? E o Senhor? E a vossa vocação?
Se viveis para isso e esperar alguma segurança nisso, sabei – e os dias de instabilidade que se vive nos nossos dias são uma demonstração disso – que nada disso dá qualquer segurança, e correis o risco de perder o que temias: tudo o que conseguiste juntar. Perdeste a vida espiritual para alcançar uma vida humana estável e acabais por perder as duas! E nem estais preparados para perder seja o que for!
Quero que tenhais esta consciência: qualquer mensagem da Bíblia que não esteja em conformidade com o "Evangelho de Paulo e com Jesus Cristo segundo a revelação do Mistério" é uma mensagem que pode ser anunciada por qualquer religioso, mesmo que não seja cristão! Pode ser interessante, apelativa, emotiva, e muito mais, mas não tem mais nada que isso. Não passa de "palavras vazias", "vãs filosofias", que não servem para nada senão para satisfação da carne (Colossenses 2:18-23). Além disso, nada aproveitará porque não pode ser usado por Deus para confirmação das nossas vidas. Sendo Deus quem nos confirma, e sendo que o faz com base na revelação que deu ao Apóstolo Paulo, para que servem os falsos discursos senão para entreter os crentes e mantê-los no engano e em vidas vazias! Ocultar essa verdade é privar os crentes da vida que Deus concebeu para os crentes, e os pregadores são responsáveis por ocultar isso aos filhos de Deus. Imaginem essa responsabilidade!
Uma pregação desalinhada da revelação de Paulo tem as seguintes definições:
- “Doutrinas de demónios” (I Timóteo 4:1);
- “Fábulas” (I Timóteo 1:4; II Timóteo 4:4);
- “Genealogias intermináveis” (I Timóteo 1:4; Tito 3:9);
- “Falatórios inúteis” (I Timóteo 6:20; II Timóteo 2:16);
- “Falatórios profanos”(I Timóteo 6:20; II Timóteo 2:16);
- “Fábulas de velhas” (I Timóteo 4:7);
- “As contradições da ciência, assim falsamente chamada” (I Timóteo 6:20);
- “Questões loucas e sem instrução” (II Timóteo 2:23; Tito 3:9);
- “Fábulas judaicas” (Tito 1:4);
- “Mandamentos de homens que se desviam da verdade” (Tito 1:14);
- “Debates acerca da lei” (Tito 3:9);
- “Palavras persuasivas” (Colossenses 1:4);
- “Filosofias” (Colossenses 2:8);
- “Vãs subtilezas” (Idem);
- “Tradição dos homens” (Idem);
- “Rudimentos do mundo” (Idem);
- “O bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão… as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne" (Colossenses 1:18-23);
A descrição que é feita pelo Apóstolo a estes ensinadores é a seguinte:
- “Ensinadores segundo as suas próprias concupiscências” (II Timóteo 4:3-4);
- “Desvio de Deus: I Timóteo 1:5 – Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. 6 Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas;
- “Desvio da fé”: I Timóteo 6:21 – a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém!
- “Desvio da verdade”: II Timóteo 2:18 – os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. 795 – “a” + “marca” – desmarcados... sem a identificação... (só aqui no NT);
- “Naufrágio na fé”: I Timóteo 1:19 – conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé. 3489 – “navio” + “levado”, i.e. “navio desgovernado” e afundado... cf. II Cor. 11:25;
- “Apostasia da fé” - I Timóteo 4:1 – Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demónios… 868 – “apartar”, cf. Luc. 13:27; Act. 15:38 e II Tim. 2:19 “aparte-se” da iniquidade...
- “Negar a fé”: I Timóteo 5:8 – Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel. 720 – “a” + “afirmar”, i.e. “não afirmar”, “dizer não”, cf. II Tim. 2:12-13, 3:5; Tit. 1:16; 2:12.
- “Aniquilar a fé”: I Timóteo 5:12 – tendo já a sua condenação por haverem aniquilado a primeira fé. 114 – “a” + “posição”, i.e. “menosprezar”, “não dar valor”, reduzir a nada”, cf. 1:12; 2:7.
- “Seguir a Satanás”: I Timóteo 5:15 – Pois, com efeito, já algumas se desviaram <1624>, seguindo a Satanás.
- “Perderam-se em banalidades”: I Timóteo 1:6 – Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se <1624> em loquacidade frívola (conversa fiada, vazia);
- “Entregaram-se a fábulas”: II Timóteo 4:4 – e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se <1624> às fábulas. 1624 – “Variação”, cf. Tia. 1:17, “mudar a atitude, a aparência, etc.”
- “Submergir na perdição e ruína”: I Timóteo 6:9-10 – Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se trespassaram a si mesmos com muitas dores. 1036 – “afogar”, cf. II Cor. 11:25 – “abismo”.
- “Desvio da fé”: I Timóteo 6:10 – Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se trespassaram a si mesmos com muitas dores. 635 – “desencaminhar”, “extraviar”, “seguir caminho errado”, cf. II Tim. 3:13
- “Apartar de Paulo”: II Timóteo 1:15 – Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim;
- “Desvio dos ouvidos da verdade”: II Timóteo 4:3-4 – Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
- “Desvio da verdade”: Tito 1:13-14 – para que sejam sãos na fé, não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 654 – “voltar a... por caminho antigo”; “virar-se e andar para trás...”
- “Subversão dos ouvintes”: 2 Timóteo 2:14 – Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, excepto para a subversão <2692> dos ouvintes. 2692 – “destruição”, cf. II Ped. 2:6; gr. “katastofre”; de 2690, cf. Mat. 21:12.
- “Perverter a fé”: II Timóteo 2:18 – os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. 396 – “variação”, cf. Tit. 1:11 e Tia. 1:17b.
- “Reprovados quanto à fé”: II Timóteo 3:8 – E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. 96 – “a” + “aprovado”, i.e. “desaprovado”, “chumbado”, “testado e reprovado”, cf. Tit. 1:16 – “Reprovados para toda a boa obra”. Vs. II Tim. 2:15 e II Cor. 10:18 – “Aprovado”
- “Enganando e sendo enganados”: II Timóteo 3:13 – Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. 4105/4106 – “engano”, “erro”, “defeito”, cf. I Cor. 6:9; 15:33; Gál. 6:7; Tit. 3:3.
- “Desamparar a Paulo”: II Timóteo 4:16 – Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. 1459 – “não se manter firme”, cf. “Demas” 4:10; o mesmo que Hebreus 10:25 – “não deixar a congregação”.
- “Adormecidos e presos por Satanás”: “e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos” (II Timóteo 2:25-26);
«E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.» (I Timóteo 1:20)
«E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás...» (II Coríntios 2:10).
«Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo». (I Timóteo 3:6);
«Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo». (I Timóteo 3:7);
“Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario…” (II Timóteo 3:9);
«Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfémias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.» (I Timóteo 6:3-5).
Que atitudes tomar face a estes ensinadores?
1. Notá-los - “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” (Romanos 16:17);
2. Repreendê-los - “Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé.” (Tito 1:13);
3. Recusar comunhão - “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Efésios 5:11);
4. Apartar-se - “Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.” (II Tessalonissenses 3:6); "Aparta-te dos tais." (I Timóteo 6:3-5);
5. Afastar-se - “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (II Timóteo 3:5);
6. Não se misturar - “Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.” (II Tessalonissenses 3:14);
7. Evitá-los - “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o,” (Tito 3:10);
8. Apartar-se - “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei;” (II Coríntios 6:17);
9. Seja entregue a Satanás, para castigo: «E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.» (I Timóteo 1:20); «E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás...» (II Coríntios 2:10).
O perigo de não aceitarmos/abraçarmos a verdade do Evangelho de Paulo:
1. No Presente:
a. Não ser salvo. A mensagem em que crê não o salva. Ou seja, não se trata de perder a salvação: quem está salvo não perde a salvação. Mas, se a mensagem que é anunciada não for de acordo com o "Evangelho de Paulo" Deus não o poderá salvar.
b. Desperdício da vida presente: será uma vida que não agrada a Deus;
c. Corre-se o risco de vir a ser inimigo da Cruz de Cristo, e do Evangelho:
i. Deus enviará a operação do erro;
ii. Crer e ensinar a mentira, como consequência;
1. Os maiores inimigos da revelação do Mistério e do Evangelho de Paulo foram aqueles que um dia tiveram o seu conhecimento; pode ser um indício de que nunca o entenderam bem e nunca o aceitaram deverdade. Pode ser, mesmo, um indício de perdição. E notem: isto não é teoria. Muitos são os exemplos que conhecemos: bíblicos e históricos!
2. No Futuro: Perda no galardão eterno; Serão privados de muitas recompensar na posse da herança eterna.
Concluo desta maneira?
Que estais a fazer com a vossa vida?
Que estais a fazer com Deus? Sois crentes? Sois cristãos? Que estais a fazer com o Salvador?
Que estais a fazer com a verdade? Queres saber da verdade ou ter algumas ideias dela?
«Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado,
segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo,
chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre,
e a glória deles é para confusão deles mesmos,
que só pensam nas coisas terrenas»
(Filipenses 3:17-19).
O Deus de toda a graça seja com todos nós.
Vítor Paço
24-04-2011
Congresso em Espinho “Páscoa”
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ResponderEliminarEstas são algumas verdades que ninguém gosta de ouvir, especialmente porque, em muitos casos, vai contra tudo o que se tem ensinado nas igrejas locais. Mas são imprescindíveis. Por isso, incomoda muita gente! Especialmente daqueles que não têm dado qualquer importância à presente verdade de Deus! São mais do número dos potenciais reprovados!
ResponderEliminarGraças a Deus pelo conhecimento que - na Sua graça - nos deu da Sua Graça. Que nos continue a dar graça para irmos a tempo de a receber, viver e anunciar. Já que a temos, não podemos perdê-la!
ResponderEliminarJá recebemos algumas palavras de anciãos de igrejas locais, manifestando alguma preocupação pelo que ouviram, uma vez que - não obstante a sua concordância - é algo desconhecido nas suas igrejas. Acho isto muito preocupante! Seja para as igrejas locais, seja para o ministério dos anciãos!
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