quarta-feira, 1 de março de 2023

O Matrimónio

Honrai o Matrimónio

"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará." (Hebreus 13: 4).

"Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido." (Mateus 19: 11).


Estas palavras são para todos, mas não são para todos. Parece uma contradição, mas não é! São normas gerais e abrangentes, que vinculam todo o ser humano, mas somente os que estão dispostos a aceitar a Palavra de Deus é que têm a graça d'Ele para a compreender e nela confiar, como o próprio Senhor deu a entender com as palavras supra citadas. Sempre assim foi: uns, entendem, acreditam nela e a aceitam; os outros, serão endurecidos (Romanos 11: 7-8), e nunca as aceitarão porque, certamente ficarão cegos para ver a verdade. O próprio Deus pode fazer isto, segundo o coração de cada um (João 12: 39-40; Isaías 6: 10).

Por isso, ao considerar este assunto tem que haver a maior disposição possível e imaginaria para obedecer a Deus e aos princípios que Ele estabeleceu na Sua criação, e um coração sincero e honesto para aceitar as Suas disposições.

Também importa dizer que estas disposições sagradas são transdispensacionais: não são exclusivas para Israel, ou para os gentios ou para a Igreja "Corpo de Cristo", mas para todos os filhos de Adão.

Por outro lado, alguns ensinadores querem limitar estas instruções aos crentes; mas não pode ser. Estas disposições bíblicas são originárias, reportam-se ao princípio da humanidade, a segunda ordem de Deus, e, por isso, é uma obrigação natural e generica, abrangendo todo ser humano (Mateus 19: 4, 8). Exemplo disso, é o caso Herodes Antipas, a quem João Baptista condenou por ele ter tomado a Herodias, mulher de seu irmão, Herodes Filipe, e eram gentios, idumeus (Mateus 14: 4).

Outra verdade que deve ser introduzida já, e, por vezes, é desconhecida, ignorada e/ou escondida, é que Deus deu a cada um o seu próprio dom natural: para casar ou para ficar solteiro (I Coríntios 7: 7). E quem ignora ou contraria isso expõe-se aos mais diversos dissabores humanos e emocionais/psicológicos. Mas, por causa dos abrasamentos, as recomendações divinas são para casar: melhor é ser casado que andar por aí em constantes e consequentes prostituições (I Coríntios 7: 9 e 2).


Analisando o Tema:

A maior calamidade da nossa sociedade é, indubitavelmente, a destruição dos casamentos e das famílias. O que reflete o declínio espiritual do ser humano, cada vez mais decadente nestes últimos dias da ERA cristã. Os votos e as promessas que os noivos fazem no dia do seu casamento são facilmente ignorados no primeiro contratempo familiar ou logo que são enganados pelo seu coração com qualquer paixão carnal e mundana. Infelizmente, esta calamidade já se introduziu na comunidade cristã neste último século e a generalidade das igrejas locais assume este “cancro espiritual” como normal e integrante na sua comunhão.

O que o Senhor refere aqui é que o matrimónio deve ser "venerado", respeitado, considerado precioso ou sagrado. O termo grego da língua original é "timios", strong: 5093, e ocorre 14 vezes no NT, e em textos como: "sangue precioso do Senhor Jesus Cristo" (I Pedro 1: 19), e "fé, igualmente preciosa" (idem, 1: 7), ou "pedras preciosas" (I Coríntios 3: 12), para se referir ao galardão eterno do crente. E, acrescenta: "ter uma cama sem mácula", ou seja, "as relações sexuais dos conjuges sem corrupção", "sem qualquer tipo de prostituição e/ou adultério", conforme se trate de casados ou de solteiros. "Sem mácula", no grego "amiantos", strong: 283, 4 vezes no NT e significa "imaculado", como o "nosso Sumo-sacerdote" (Hebreus 7: 26), ou a "nossa herança incorruptível e imaculada" (I Pedro 1: 4).

Mais palavras para quê? Com estes textos e estas referências já estamos a ver qual o nível em que Deus colocou o matrimónio. Por isso, será preciso muita determinação, coragem e renúncia pessoal para aceitar e assumir o que Deus diz sobre este assunto. Quem não a tiver, deve desistir de ler o artigo e continuar na sua vida "vergonhosa" e "imunda", mesmo que continue na igreja e, muitos, como membros ativos. Isso não altera a opinião de Deus nem minimizará as consequências que Ele determinou para tal comportamento! Além disso, pelos relatos da pura Palavra de Deus, não me parece que os "membros ativos" estejam aptos para a obra de Deus, ou mesmo invocar ou identificar-se com o nome do Senhor: será, antes, uma vergonha para o nome de Deus. A este respeito, o próprio  Senhor diz:

"Ora, numa grande casa (igreja local) não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra." (II Timóteo 2: 20-21).


Deus, quando intituiu a união matrimonial,  estabeleceu uma lei: "A Lei do Marido" (Romanos 7: 2). Assim chamada por o marido ser "a cabeça da mulher" (I Coríntios 11: 3), e por o Senhor lhe ter confiado esta lei ou princípio geral e universal para ser transmitido à sua descendência, e que diz o seguinte:

"Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Génesis 2: 24).

 

O Senhor Jesus Cristo, no Seu ministério, confirmou esta lei, quando disse:

"Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem." (Mateus 19: 4-6).


E, tão séria e restrita era a interpretação do Senhor que os próprios discípulos ficaram alarmados, ao ponto de dizerem:

"Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.

"Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba." (Mateus 19: 10-12).

 

É verdade que Moisés falou de uma possibilidade de "divórcio", mas por causa da dureza do coração do povo, não pela vontade de Deus. Diz o texto:

"Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim." ( Mateus 19: 8).

 

"Moisés", não Deus! Foi uma iniciativa de Moisés, como com a permissão de Deus; Deus tolerou isso, mas não era a Sua diretiva. Era a expressão da Sua "vontade" permissiva, como fez Paulo: "como que por permissão"! Por isso, não é admissível a Deus, mas para aos carnais e mundanos, do que terão as respetivas consequências.

Mas, as palavras do Senhor foram: "EU, PORÉM, VOS DIGO..." (idem, v. 9). Ou seja: "o que Moisés disse, disse; mas, EU DIGO..."

Por isso, não me parece que alguém atingisse a plenitude da bênção a obedecer à Lei ou a Moisés; nem mesmo ele foi muito feliz no matrimónio que teve! Então, mais vale atentar para as Palavras do Senhor, Aquele que apareceu a Moisés e lhe deu a Lei, o próprio Senhor Jesus. 

Assim, quem poder receber e aplicar esta palavra do Senhor, é salvo de muitos dissabores e terá a bênção natural de Deus; e, quem não respeitar as leis da natureza introduzidas pelo próprio Criador nela, "Deus os julgará..." (Hebreus 13: 4) e sofrerão as respectivas consequências.

Adultério é sempre Adultério; e, quem casar com um(a) adúltero(a), também comete o mesmo adultério (Mateus 19: 9); a legalidade civil de um país, onde alguns se refugiam, não resolve a situação natural, moral ou espiritual de um indivíduo ou relação matrimonial. Hoje, as leis civis humanas legalizaram as mais desparatadas relações, designadamente homossexuais e, nem por isso, elas têm a aprovação de Deus:

"... e o que casar com a repudiada também comete adultério." (19: 9).



O Divórcio e a Dispensação da Graça

Há algumas correntes dispensacionalistas a defenderem que, na presente Dispensação da Graça, os procedimentos de Deus quanto ao ser humano e, em especial ao matrimónio foram alterados. E, dizem: o Deus gracioso, rico em misericórdia, não pode condenar alguém que viva em prostituição e adultério. E citam muitos textos bíblicos, pois a Escritura presta-se a isso, designadamente:

"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça." (Romanos 5: 20).

 

É verdade que a Escritura presta-se a isso: tanto apoia o santo, como, também, apoia o impio: uns para assegurar a sua segurança e os outros para confirmarem a sua impiedade e perdição:

"Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda."

"E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra." (Apocalipse 22: 11-12).

"... porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira..." (II Tessalonicenses 2: 11).

Até apoia a teoria do ateísmo, pois diz: "não há Deus!" (Salmo 53: 1). No entanto, são textos isolados do seu contexto e despidos do espírito da mensagem impregnado nas palavras do texto.

Sobre este tema o Apóstolo da Igreja "Corpo de Cristo" diz que tinha mandamento de Deus para os casados; mas, para os solteiros, não recebera mandamento, mas dava o seu parecer ou opinião, pela sua experiência e discernimento espiritual resultante da sua intimidade com o Senhor e conhecimento das Escrituras Sagradas: Deus permitiu que ele desse a sua opinião. E, não sendo mandamento, não deixa de ser muito recomendável porque teve a aprovação do próprio Deus (v. 40):

"Digo, porém, isso como que por permissão e não por mandamento. Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se." (I Coríntios 7: 6-9).

"Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor; dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel." (v. 25).

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor." (v. 39).

 

Ou seja, os solteiros e viúvos gozam de uma certa liberdade para decidirem o querem fazer das suas vidas conjugais: casar ou não casar. Mas, se dicidirem casar, perdem essa liberdade e ficam sujeitos à "escravidão" da lei do matrimónio (a "lei do marido", conforme Romanos 7: 2) até à morte. Só a morte os livrará dessa lei matrimonial, segundo Deus!

 

E para os casados? Qual o mandamento do Senhor?

"Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido; ... e que o marido não deixe a mulher." (I Coríntios 7: 10-11).

Então, o mandamento de Deus para os casados é sempre o mesmo, e cada um confirma os outros, pois é uma lei natural, como qualquer outra lei da física, e é esta:

"A MULHER NÃO SE APARTE DO MARIDO", e:

"O MARIDO NÃO DEIXE A MULHER!

 

E, estes mandamentos NATURAIS aplicam-se não somente ao ato conjugal e vida matrimonial, como a natureza do matrimónio, designadamente quanto à sua composição sexual, ou seja, ser composto por homem e mulher:

"Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." (Romanos 1: 26-27).

 

Neste contexto dispensacional, e não obstante verificarmos a existência de uma mudança da Lei para a Graça, do Reino Messiânico para o Reino Espiritual e Celestial, do programa de Israel para o programa da Igreja "Corpo de Cristo", Paulo faz muitas referências à lei natural ou existente na natureza, estabelecidas por Deus para assegurar a armonia do Universo, onde está incluida a "Lei do Matrimónio", ou a "Lei do Marido"! Por sua vez, Satanás está empenhado a destruir todas as leis da natureza, incluindo esta que estamos a analisar.

Estas referências de Paulo mostram, também, que a "Lei da Casa Espiritual de Deus", vulgo "Dispensação" no grego, não alterou qualquer ponto de qualquer lei natural, pelo contrário, são confirmadas em cada palavra da revelação do "Mistério", como está escrito:

"Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

"Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis." (Romanos 1: 19-20).

 

Por exemplo, o próprio matrimónio é figura de uma realidade muito maior e mais sublime: "a união de Cristo e a Igreja":

"Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja." (Efésios 5: 31-32).

 

E, se a Igreja "Corpo de Cristo" foi pensada e eleita antes da fundação do mundo (1: 4; Romanos 8: 29-30), quer dizer que, quando o Senhor estava a formar Adão e a "dividi-lo" em "macho e fêmea", para se re-unirem através do matrimónio, estava tão sómente a reproduzir o que seria o Seu plano para Cristo e Igreja.


Outra referência natural:

"Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta? Ou não vos ensina a própria natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado para cobertura." (I Coríntios 11: 13-15).

 

Este caso está relacionado com a postura natural da mulher de "sujeição" ao marido, refletida no seu cabelo comprido (v. 3, 10). Mas, só o referi a titulo de exemplo das lições da natureza, não porque se tratasse do mesmo assunto.

Então, os mandamentos contidos na natureza são respeitados pela lei espiritual de Deus para a Igreja, como também confirmam-nos, pois, aqueles são uma reprodução natural da criação espiritual de Deus. E, aquilo que não for natural é contra Deus; e quem corrompe a natureza ofende a Deus e irá pagar por isso:

"Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão." (Isaías 24: 4).

"E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra." (Apocalipse 11: 18).

É curioso verificar que, tanto a criação natural de Deus como a Sua criação espiritual são chamadas de "Poiema", poema, ou obra de arte (Romanos 1: 20 e Efésios 2: 10).

E, não obstante as tentativas de Satanás para destruir a natureza e transgredir as suas leis da fisica e naturais (Romanos 8: 19-23), como as leis espirituais de Deus, elas são divinas e são para ser respeitadas, especialmente pelo Seu povo, dos quais não espera outro comportamento.

Mas, dos descrentes, o Senhor não espera outra coisa que não seja a revolta do ser humano expresso na alteração e transgressão das suas leis: naturais, cerimoniais, morais e espirituais. No entanto, não escapam ao juízo de Deus. Senão, vejamos:

"Mas Deus julga os que estão de fora." (I Coríntios 5: 13).

"Porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará." (Hebreus 13: 4).

 

Por essa razão é que Paulo diz:

"Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe." (I Coríntios 7: 12-13);

"Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; pois, Deus chamou-nos para a paz." (Idem, v. 15).

 

Ou seja: nós não temos "poder" sobre a parte descrente; e se ela quiser se apartar, estamos desculpados nessa separação. No entanto, isso não nos dará o direito de voltarmos a casar, já que a união matrimonial é sagrada e para toda a vida, ou seja, só a morte pode desfazer o matrimónio.

"Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher." (I Coríntios 7: 10-11).

 

Mais textos que confirmam estas instruções:

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor." (7: 39).

"Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido." (Romanos 7: 2-3).

 

Espero e oro ao Senhor para que esta reflexão seja de ajuda para aqueles que são sinceros na fé e desejam ser "perfeitos" no serviço de agradar perfeitamente ao Senhor.

Sei que os sinceros e bem intencionados na fé, agarrar-se-ão à Palavra de Deus e ficarão firmes, dando graças a Deus e se dedicação a Ele de forma pura e correta. Os que seguem as suas paixões e concupiscências carnais e humanas procurarão todos os textos bíblicos para se desculpar e justificar os seus atos. A mim só restará dizer: cada um siga o seu caminho, sabendo que Deus reclamará contas de cada um e dará a cada um a respetiva "paga" em função dos seus atos. Mas, uma coisa é certa: as nossas atitudes e opções humanas definirão o que somos espiritualmente. E, este tema é, simplesmente, um exemplo de como encaramos a Palavra de Deus e se a levamos a sério. 

Então, se quereis fazer a vontade de Deus e agradar-lhe, e se estás numa situação de adultério, toma coragem, abandona o pecado e volta para Deus, mesmo que isso vá contra tudo o que mais desejas desta vida. Deus te oriente nas decisões a tomar, e te de o discernimento espiritual para minimizar as feridas que as rupturas poderão fazer; mas, mais vale sofrer um pouco agora, que perder tudo na eternidade, designadamente a coroa, a glória e a honra!

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o nosso espírito, para o que for necessário.