Paulo
escreveu:
“Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova CRIAÇÃO é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Coríntios 5: 16-17)
Não
entendo porque é que os crentes que andam na igreja anos e anos, décadas, e não
conseguem perceber esta diferença: “Cristo segundo a carne” e Cristo segundo a
NOVA CRIAÇÂO DE DEUS, segundo o Espírito, o Celestial, glorificado como “Cabeça
da Igreja Corpo de Cristo” (Efésios 1: 19-23)! Isto explica as divergências de
entendimento da Palavra de Deus e as divisões que se fazem nesse sentido.
Vejamos:
“Não conhecemos” a Cristo segundo a carne… Já não o conhecemos desse modo…”:
1. “Cristo foi
ministro da circuncisão para confirmar/cumprir as promessas feitas aos
patriarcas” (Romanos 15: 8). Eles esperavam o reino terreno messiânico. Que
tem a ver isso com Cristo como Cabeça da Igreja “Corpo de Cristo” e com a
própria Igreja “Corpo de Cristo” que espera o arrebatamento de Cristo para nos
levar à nossa posição celestial?
2. “Cristo nasceu
debaixo da Lei, para remir os que estevam debaixo da Lei” (Gálatas 4: 4-5). Que isto tem a ver com a Igreja “Corpo
de Cristo”? Se o Senhor nasceu debaixo da Lei, como é que os crentes insistem
em seguir o Senhor dessa forma? Estão a ser rebeldes e viver contra a obra de
Deus: Ele morreu para nos resgatar da Lei; mas os crentes insistem a viver
segundo a Lei, que é o modelo de vida relatado nos evangelhos messiânicos!
3. “Não cuideis
que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.” (Mateus 5: 17). Isto, não para nós seguirmos as suas
pisadas, como muitos ensinam, MAS, precisamente, para pudermos ficar livras desses
caminhos, que não conseguíamos cumprir. Mas, não compreendo como os pregadores
pregam, ainda, esta mensagem, citam esses versículos, em rebeldia com Deus!
Cristo morreu para nos livrar; os crentes insistem em “escravizar” os crentes
naquilo que o Senhor nos livrou! Não entendo, porque não entendem que “estão a
estabelecer aquilo que o Senhor aboliu” com a Sua morte! Estão a ir contra a
obra de Cristo (Efésios 2: 15; Gálatas 4: 9; 5: 1-10).
4. “Porque o
pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo
da graça.” (Romanos 6: 14). É difícil
entender isto? Paulo fala da “Dispensação da graça de Deus que para os
gentios foi confiada a Paulo” (Efésios 3: 2-4). “Dispensação” significa
instrução, “ENSINO”, o “ensino da graça de Deus”!
5. “Não
sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio
sobre o homem por todo o tempo que vive? (…) Assim, meus irmãos, também vós
estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele
que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus…; para que sirvamos em novidade de
espírito, e não na velhice da letra.” (Romanos 7: 1-6). Este e o modelo de vida, o ensino, a graça, a
esperança que Deus concedeu à Igreja “Corpo de Cristo”, em Cristo… nada tem a
ver com o ensino antigo, messiânico, terreno e para Israel.
6. “Digo,
pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua
queda, veio a salvação aos
gentios, para os incitar à emulação. E, se a sua queda é a riqueza do
mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!”
“Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus:
para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus,
se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado. E
também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os
tornar a enxertar.”
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este Mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.” (Romanos 11). Ou seja: a queda de Israel alterou os seus planos para o mundo: “Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (v. 32) – a benignidade de Deus (2: 4), que é uma referência à dispensação a graça de Deus (Tito 2: 11-15; Efésios 3: 2), ou à longanimidade de Deus falada por Pedro (II Pedro 3: 9, 15-16; Tito 3: 4-7). E, esta manifestação da graça de Deus é temporária, até que a plenitude ou a totalidade dos gentios haja entrado na salvação de Deus; depois, também os gentios serão cortados, pois não estão a permanecer na “benignidade de Deus” e Israel será novamente enxertada!
“Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova CRIAÇÃO é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Coríntios 5: 16-17)
“Não conhecemos” a Cristo segundo a carne… Já não o conhecemos desse modo…”:
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este Mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.” (Romanos 11). Ou seja: a queda de Israel alterou os seus planos para o mundo: “Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (v. 32) – a benignidade de Deus (2: 4), que é uma referência à dispensação a graça de Deus (Tito 2: 11-15; Efésios 3: 2), ou à longanimidade de Deus falada por Pedro (II Pedro 3: 9, 15-16; Tito 3: 4-7). E, esta manifestação da graça de Deus é temporária, até que a plenitude ou a totalidade dos gentios haja entrado na salvação de Deus; depois, também os gentios serão cortados, pois não estão a permanecer na “benignidade de Deus” e Israel será novamente enxertada!
Como Explicar?
Como explicar estas divergências? Como explicar a falta de capacidade de entender estas diferenças: do Cristo segundo a carne e Cristo segundo o “Corpo de Cristo”? Hoje Cristo é “UMA NOVA CRIAÇÃO” DE DEUS com a imagem do próprio Deus.
"Novo" no grego implica uma nova natureza bem diferente de qualquer coisa existente anteriormente, não apenas recente, que é expressa por uma palavra grega diferente (Gálatas 6:15). “Criatura”: literalmente, “criação”. Como nós estamos “em Cristo”, também “Deus estava em Cristo” (II Coríntios 5: 19) (In Comentário Bíblico Jamieson-Fausset-Brown).
1. Sabemos que “o deus deste século cegou os entendimentos” (4: 4), como sabemos que o Senhor pode, também, privar muitos crentes de entender muitas das Suas verdades: “olhos para não verem, ouvidos para não ouvirem… e corações endurecidos…” (Romanos 11: 10), por causa da dureza e teimosia dos crentes (II Timóteo 2: 25).
2. Paulo diz que “a fé não é de todos” (II Tessalonicenses 3: 2); como, nem a todos foi dado a conhecer os “mistérios do Reino dos Céus” (Mateus 13: 11), como os “mistérios da graça de Deus” (Efésios 6: 19; Colossenses 4: 3; II Tessalonicenses 1: 8-9; 2: 11-12).
E, depois de orar, escreve sobre o assunto, a ver se chegamos ao seu conhecimento:
"Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer." (I Coríntios 1: 10)
"Completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade..." (Filipenses 2: 2).
"Até que todos cheguemos à unidade da fé..." (Efésios 4: 1-13).
Porque é que os crentes sinceros, membros do "Corpo de Cristo" não têm o mesmo sentimento, o mesmo pensamento e não estão unidos na fé, quando o Senhor criou e proporcionou todas as coisas para isso? Que vamos dizer ao Senhor quando estivermos perante Ele no Tribunal de Cristo? Que desculpas vamos dar? E, não é só por pensarmos diferente dos outros irmãos; é por pensarmos diferentes do próprio SENHOR e pelo mal que promovemos neste mundo aos santos com discussões, intrigas, invejas, rivalidades, partidarismos, denominações e divisões.
5)
Uma coisa
é certa:
a. Aqueles que resistem às palavras do Senhor através de Paulo, são um “sinal de perdição” (Filipenses 1: 28; 3: 17-19; I Timóteo 6: 3-5; Gálatas 5: 1-10; 19-21);b. Aqueles que resistem a Paulo resistem a Deus, uma vez que o seu apostolado e a Palavra que lhe foi confiada, foi por mandamento /ordem/edito de Deus (Tito 1: 1-3; Romanos 13: 1-2).
6) O perigo de não respeitar a revelação dada ao apóstolo Paulo é tão sério e importante que pode levar muitos "crentes" à perdição:
Pedro percebeu isso, quando percebeu que Deus tinha uma nova mensagem: não a restauração do Reino em Israel (Atos 1: 6-7), quando verificou que os acontecimentos do Reino não estava a ter continuidade, como foi explicado por Paulo quando foi a Jerusalém (Gálatas 2: 1-10). E, dá testemunho da nova mensagem, a mensagem da longanimidade e graça de Deus (II Pedro 3: 9, 15-16), dizendo que “os indoutos e inconstantes torcem para sua própria perdição” (v. 16), acrescentando:
“…que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” (2:1).
7) E, todos
darão contas a Deus das palavras que disserem! (II Coríntios 5: 1). Paulo diz: “Segundo
a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e
outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque
ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo.” (I Coríntios 3: 10-11).
Motivos:
Deus não impõe nada a ninguém: Não impõe a salvação a ninguém, como não impõe o Seu conhecimento a ninguém; mas, no grande Dia, vai pedir contas. Nós, também, não queremos impor o nosso entendimento a ninguém, mas, com a nossa exposição, tentamos ajudar com aquilo que o Senhor nos tem ajudado a entender, para que o maior numero possível de santos atinjam a "Unidade da Fé", o "pleno conhecimento do Filho de Deus", atingirmos a maturidade espiritual plena! Só nós é que podemos sair beneficiados; como, só nós é que podemos ser prejudicados, se não atingirmos o conhecimento de Deus corretamente e não chegarmos à maturidade plena: e, esse prejuízo será vivermos coisas que o Senhor aboliu, vivermos coisas que, espiritualmente, nos prejudicam... e por fim, ainda sermos reprovados no Tribunal de Cristo! Consequências negativas atuais e futuras!
Para
já, tenho dito!
Boas e importantes reflexões!
Boas e importantes reflexões!
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